Tendências E.L. 2021 — #03 — Marketing Esportivo de Causas

Entrelinhas Gestão Esportiva
2 min readJan 20, 2021
Imagem Base — Oficial Guaraná Antarctica

Temos visto ano após ano a importância de marcas e profissionais se posicionarem e engajarem em causas e movimentos importantes para a sociedade, não sendo suficiente seu envolvimento apenas a nível de comunicação/divulgação mas sua participação de forma efetiva e prática, seja revertendo os lucros de uma campanha para uma ONG, seja arrecadando donativos, seja apoiando um movimento e conscientizando todos, fato é que o consumidor está cada dia mais exigente e atento ao que as marcas tem feito para melhorar a sociedade a seu redor, e no esporte não é diferente.

Seja por pressão externa, seja por entendimento do papel que tem, seja pela pandemia que assolou, e ainda assola, os clubes, entidades, federações, atletas e outros que fazem parte do mercado esportivo vem se movimentando para dar voz a grupos que antes não tinham nenhuma ou quase nenhuma voz dentro do meio esportivo. Vimos, por exemplo, os atletas como peças importantes nesse processo, trabalhando seu poder de influência e seu espaço na mídia para apoiar movimentos como o #BlackLivesMatter, combate a fome, cobrança de posicionamentos, dentre outras causas que vem se tornando cada vez mais protagonistas na voz de quem faz o esporte, Lewis Hamilton, Richarlison, Maya Moore, Rashford, são alguns dos nomes. Os clubes também tem construído mais para a comunidade que os cerca, o Bahia tem dado aula a alguns anos do que fazer a nível comunicacional e prático também, como a camisa de valorização ao SUS ou programa de trainee, Preto Tricolor, mas outros clubes tem feito sua parte também e contribuido para os movimentos, vide o Ceará que divulgou pequenos negócios gerenciado pelos sócios durante a pandemia, ou o CSA que recentemente lançou uma camisa com parte dos lucros revertido para ajudar a campanha “SOS Manaus”. Já no lado das marcas, destaque para o Guaraná Antártica que apoiou o futebol feminino nessa temporada e ainda convocou outras grandes marcas para ir a campo junto com elas, empresas gigantes atenderam ao chamado como a Burguer King, Lays, Avon e outras.

As marcas e clubes estão vendo que não apenas traz retorno para movimentos e causas, mas também retorno financeiro, mas só isso não é suficiente, é preciso ser condizente com aquilo que a própria marca propaga internamente e o que ela defende enquanto marca em si, se não torna-se vazio e oportunista para o público geral. Já os atletas tem entendido seu papel e poder enquanto “influenciadores” dentro de suas comunidades, sejam elas virtuais ou não e podem dar voz a quem precisa ser ouvido.

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